Fundado em 1994, o grupo folclórico de Pirambu se prepara para comemorar aniversário em 26 de agosto
Ilariô: Patrimônio cultural-popular em Pirambu
Em 1994, um grupo de senhores e senhoras, jovens e crianças decidem reconstruir uma das tradições mais autênticas do nosso povo: nascia o Grupo Folclórico Ilariô de Pirambu, um grupo de roda, típica da região do Vale do Japaratuba. A dança se destaca pela cadência e o entrosamento entre os cantores e o ritmo, a partir da puxadora de versos, num suceder contínuo de quadras.
O Grupo Folclórico Ilariô de Pirambu foi criado em 26 de agosto de 1994, há quase 17 anos, sendo José Alexandre Santos (Zé Alexandre), José Beato dos Santos (Seu Zezinho), Maria dos Santos Sales (Nazilde), Francisco Dias da Cruz (Quinho), Mero e outros seus precursores. É composto por aproximadamente 45 integrantes, entre homens, mulheres e crianças e se apresenta durante todo o ano em Pirambu, em Sergipe e no país. A apresentação do Ilariô requer um tempo mínimo de 20 e máximo de 40 minutos em eventos abertos, mas pode “varar” à noite, quando o grupo se realiza os famosos “ensaios” gerais.
Segundo Luiz Antônio Barreto, “o Ilariô de Pirambu é um grupo de roda, típica da região do vale do Japaratuba, onde a dança de coco é conhecida pela performance dos Bacamarteiros, do Samba de Aboio, ambos do povoado Aguada, em Carmópolis. O que chama atenção no Ilariô é a cadência e o entrosamento entre os cantores e o ritmo, a partir da puxadora de versos, num suceder contínuo de quadras. O Ilariô não faz como nos Bacamarteiros, o reforço do refrão. O grupo canta as quadras, repetindo-as três a quatro vezes.
A voz que guia o coro canta os primeiros versos, seguindo-se os demais versos, fechando a quadra. Terminada a exibição têm-se uma boa amostragem da quadra popular sergipana, tradicional nas festas juninas, ritmadas nas batucadas, de Estância, nos Batalhões de Riachuelo, nos Samba de Côco, de Nossa Senhora do Socorro, e em diversas outras manifestações”, descreve o historiador.
Por Claudomir Tavares (43), professor concursado da rede pública municipal em Pirambu, estadual em Propriá e do Pré-Universitário (Pré-UNI/SEED). Licenciado em História, com aperfeiçoamento e especialização em Gestão de Recursos Hídricos (todos pela UFS), especialização em Metodologia do Ensino Superior (Faculdade São Luiz de França) e Mestrando em Ciências da Educação (Universidad San Carlos). Foi presidente do Ilarô de Pirambu (2003/2004). Críticas e sugestões são valiosas: claudomir21@bol.com.br (79) 9917.0510!
"Um povo que não conhece a sua história está condenado a repetí-la” (Che Guevara)
Ilariô: Patrimônio cultural-popular em Pirambu
Em 1994, um grupo de senhores e senhoras, jovens e crianças decidem reconstruir uma das tradições mais autênticas do nosso povo: nascia o Grupo Folclórico Ilariô de Pirambu, um grupo de roda, típica da região do Vale do Japaratuba. A dança se destaca pela cadência e o entrosamento entre os cantores e o ritmo, a partir da puxadora de versos, num suceder contínuo de quadras.
O Grupo Folclórico Ilariô de Pirambu foi criado em 26 de agosto de 1994, há quase 17 anos, sendo José Alexandre Santos (Zé Alexandre), José Beato dos Santos (Seu Zezinho), Maria dos Santos Sales (Nazilde), Francisco Dias da Cruz (Quinho), Mero e outros seus precursores. É composto por aproximadamente 45 integrantes, entre homens, mulheres e crianças e se apresenta durante todo o ano em Pirambu, em Sergipe e no país. A apresentação do Ilariô requer um tempo mínimo de 20 e máximo de 40 minutos em eventos abertos, mas pode “varar” à noite, quando o grupo se realiza os famosos “ensaios” gerais.
Segundo Luiz Antônio Barreto, “o Ilariô de Pirambu é um grupo de roda, típica da região do vale do Japaratuba, onde a dança de coco é conhecida pela performance dos Bacamarteiros, do Samba de Aboio, ambos do povoado Aguada, em Carmópolis. O que chama atenção no Ilariô é a cadência e o entrosamento entre os cantores e o ritmo, a partir da puxadora de versos, num suceder contínuo de quadras. O Ilariô não faz como nos Bacamarteiros, o reforço do refrão. O grupo canta as quadras, repetindo-as três a quatro vezes.
A voz que guia o coro canta os primeiros versos, seguindo-se os demais versos, fechando a quadra. Terminada a exibição têm-se uma boa amostragem da quadra popular sergipana, tradicional nas festas juninas, ritmadas nas batucadas, de Estância, nos Batalhões de Riachuelo, nos Samba de Côco, de Nossa Senhora do Socorro, e em diversas outras manifestações”, descreve o historiador.
Por Claudomir Tavares (43), professor concursado da rede pública municipal em Pirambu, estadual em Propriá e do Pré-Universitário (Pré-UNI/SEED). Licenciado em História, com aperfeiçoamento e especialização em Gestão de Recursos Hídricos (todos pela UFS), especialização em Metodologia do Ensino Superior (Faculdade São Luiz de França) e Mestrando em Ciências da Educação (Universidad San Carlos). Foi presidente do Ilarô de Pirambu (2003/2004). Críticas e sugestões são valiosas: claudomir21@bol.com.br (79) 9917.0510!
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